Renda e pobreza

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Desigualdade

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Informações

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Esta dashboard tem o objetivo de apresentar aspectos centrais da renda, da pobreza e das desigualdades para o Sudeste e, a título de comparação, para o Brasil. Para isso, são utilizados os dados do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil para 2010 (ano mais atual da plataforma).

Para as espacialidades Brasil, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, são expostos, na primeira seção, intitulada Renda e pobreza, dados relativos à renda per capita, à porcentagem de pobres e extremamente pobres, à renda per capita dos pobres somada à dos extremamente pobres e, ainda, à porcentagem de crianças vulneráveis à pobreza.

Inicialmente, é valido destacar que todas as informações abaixo dispostas foram retiradas do glossário do Atlas do Desenvolvimento Humano e são válidas para o universo de indivíduos que viviam em domicílios particulares permanentes no ano analisado (2010).

A renda per capita representa a razão entre o somatório da renda de todos os indivíduos e o número total desses indivíduos.

A proporção de pobres engloba os indivíduos com renda domiciliar per capita igual ou inferior a R$ 140,00 mensais. A proporção dos extremamente pobres, por sua vez, inclui os indivíduos com renda domiciliar per capita igual ou inferior a R$ 70,00 mensais.

A proporção de vulneráveis à pobreza refere-se à proporção dos indivíduos com renda domiciliar per capita igual ou inferior a R$ 255,00 mensais, equivalente a 1/2 salário mínimo nessa data.

Os indicadores mencionados são referenciados em reais para o mês de agosto de 2010.

Expostos brevemente os conteúdos desenvolvidos na primeira seção desta dashboard, que trata de renda e pobreza, é possível explorar também a segunda seção, que trata das desigualdades sobretudo no que se refere à renda, como uma continuidade da divisão anterior.

A seção Desigualdade, por sua vez, apresenta dados para a renda média do quinto mais rico sobre a renda média do quinto mais pobre, o Índice de Gini, a porcentagem de ocupados sem rendimentos (com segmentação para a diferença entre o meio rural e o urbano) e, ainda, o Índice de Theil – L.

A renda média corresponde à renda domiciliar per capita média. A medida foi utilizada para comparar a renda per capita média dos indivíduos pertencentes ao quinto mais rico dessa distribuição com a renda per capita média dos indivíduos pertencentes ao quinto mais pobre.

O Índice de Gini mede o grau de desigualdade existente na distribuição de indivíduos segundo a renda domiciliar per capita. Seu valor varia de 0, quando não há desigualdade (a renda domiciliar per capita de todos os indivíduos tem o mesmo valor), a 1, quando a desigualdade é máxima (apenas um indivíduo detém toda a renda).

O grau de formalização dos ocupados trata da razão entre o número de pessoas de 18 anos ou mais formalmente ocupadas e o número total de pessoas ocupadas nessa faixa etária. Foram considerados como formalmente ocupados os empregados com carteira de trabalho assinada, os militares do exército, da marinha, da aeronáutica, da polícia militar ou do corpo de bombeiros, os empregados pelo regime jurídico dos funcionários públicos, assim como os empregadores e trabalhadores por conta própria que eram contribuintes de instituto de previdência oficial.

Por fim, o Índice de Theil – L mede a desigualdade na distribuição de indivíduos segundo a renda domiciliar per capita, excluídos aqueles com renda domiciliar per capita nula. O índice consiste no logaritmo da razão entre as médias aritmética e geométrica da renda domiciliar per capita dos indivíduos, sendo nulo quando não existir desigualdade de renda entre eles e tendente ao infinito quando a desigualdade tender ao máximo.

Os dados, que possuem restrições quanto ao aspecto temporal e quanto às medidas exploradas, representam, porém, parte da pobreza e da desigualdade da “região mais rica do Brasil”.

Fonte: Glossário do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. Link para acesso: (http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/o_atlas/glossario/). Acesso em: 30 jul. 2019.