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Aqui Jaz o progresso de uma sociedade “sapiencial”, na lógica evolutiva donde as sociedades passariam por um desenvolvimento linear, que um dia chegariam a uma sociedade “européia”. Relativizando a dilatação, societal e respeitando o particularismo histórico, mas sem deixar de lado a gênese viçosense, que está intrinsecamente ligada a um escambo clientelista.
Como escreveu José Evilasio Torres, em 1931, no Álbum do Centenário de Viçosa: O chefe político é uma entidade complexa no município, é um tipo de senhor de engenho, com poderes também complexos que abrangem desde o cabo de polícia até mesmo aos negócios da igreja (p.42). Vejamos que, quase cem anos depois, muita coisa não mudou, na dinâmica desta cidade provinciana. É verdade que houve mudanças, até porque passamos constantemente pelo processo dialético.
Entretanto, cabe a nós, indubitavelmente lobrigar, que nessas relações dialéticas está arraigado o plutocratismo ferino, que, por sua vez, toma conta das relações sociais, transformando tudo em meras relações monetárias. Onde o que é público e o que é privado entretém-se, fazendo assim um “balaio de gato”, que ninguém sabe quem é quem.
Senhores de engenho do presente, chegam a acreditar que seu status-capital, é um DNA ofídico e transferido biologicamente, e estes senhores estão do topo da sociedade estratificada; e inconscientemente ou pelo ânimo da chibata, é reproduzida essa lógica da preponderância plutocrata, pelas classes inferiores na estratificação e pelo baixo capital cultural da mesma.
Esses sinhorzinhos passam a acreditar que as instituições administrativas da cidade é sua fazenda ou curral, e assim eles podem fazer o que bem quer com o patrimônio público; e acreditam também que os funcionários públicos são escravos de seus engenhos, sendo obrigados a agüentar seus mandos e desmandos pela mera força da arrogância e da prepotência.
Por isso, acredito, veementemente, que essa relação despótica não faz e nem traz nenhum bem para a construção emancipatória de nossa cidade e seus cidadãos: pois enquanto o clientelismo sobrepor à meritocracia, não há possivelmente como esta cidade desenvolver. Porque, por mais que cresça o número de alfabetizados e de acadêmicos, não diminui o numero de analfabetos políticos.
Denisson Silva – Viçosa-AL 19/08/2009
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Investigar la influencia de los grupos de interés sobre la actividad parlamentaria con parámetros científicos es, sin duda, una tarea compleja y, por supuesto, estimulante. Este artículo presenta los primeros resultados de mi agenda de investigación[1]. Mi planteamiento general es: ¿Cuál es la asociación entre la financiación de una campaña electoral y la ocupación de cargos directivos en el legislativo estatal en Brasil? Sin embargo, aquí abordaré una pregunta más concreta que surge de la mirada teórica: ¿Cuáles son los efectos del dinero en el proceso de elegir un candidato?